sábado, 10 de novembro de 2007

no stress, yes good vibes.

Uma coisa que sempre me intrigou desde que mudei pra Sampa, alguns anos atrás, foi a quantidade de gente chorando que se vê nas ruas. É muito, mas muito comum mesmo, deparar-se com um ser de nariz vermelho e olhos inchados. 99,9% dos casos, mulher, claro. E aí eu fico me questionando o que pode ter acontecido, qual a história de vida daquela pessoa, e quase sempre acabo montando um curta-metragem imaginário na minha cabeça.

E hoje eu vi uma cena bem triste no metrô. Várias pessoas discutindo com uma mulher que, pelo que pude perceber, pois peguei a história já no final, estava brigando com um senhor porque ele estava atravancando a passagem dela. Foi deprimente ver a mulher sair chorando, com os gritos de "Vai, sua estressada" ecoando pela estação.

Eu tenho vários momentos de stress total e absoluto. Seja por questões pessoais ou profissionais. Muitas vezes a mente trabalha tanto -e pra piorar, pode até ser contra você- que a sensação é de que a cabeça pode explodir a qualquer momento. Dizem que dor-de-cabeça acontece também porque você fica brigando com seus próprios pensamentos. O racional e o emocional, o sim e o não, o ficar e o partir, armam um verdadeiro campo de batalha lá dentro.

Não, eu não quero acabar como a mulher do metrô. E por isso, eu tenho tentado me controlar, ser mais calminha, menos ansiosa, menos sangria, como diz a Sil. E cuidar dos meus pensamentos e da minha saúde. Isso sim é fundamental. O resto, infelizmente, é resto.

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