1.Depois
a mulher deitou-se
A sombra da terra
tombou sobre o céu
2. Não sei o que te invento
se amo mesmo quando não és
Não sei o que te amo
se te invento como és
Palavras que voltam
se não voltas
Cega-nos a mesma noite
o mesmo suspiro
de duas mãos entrelaçadas
MIA COUTO, in RAÍZ DE ORVALHO E OUTROS POEMAS (Caminho, 1999)
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Quero apenas cinco coisas
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser… sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
um bom conselho...
Dê
Fernando Deluqui
Dê amor, dê paixão
Dê espera, dê esperma
Dê prazer, dê fogo,
Dê uma nela, de carinho,
De sacanagem, de sarro, de fato,
Dê amor, dê segurança,
De anca na anca dela
E amanheça de cabeça dentro dela
(...)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
mais uma vez, eu sei
"Uma coisa só começa a existir quando você também começa a prestar atenção na existência dela. Quando a gente começa a gostar duma pessoa, é bem assim."
(Caio Fernando Abreu)
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