domingo, 26 de abril de 2009

vi, gostei e recomendo

Das últimas e raras visitas ao cinema, os filminhos mais marcantes foram:

- O Visitante (estou amando música africana por causa deste filme, e este é apenas um dos muitos atrativos)
- A Esquiva (aborrecentes franceses, apaixonadinhos e que gritam muito... é fofíssimo, vale a pena ver)
- A Troca (drama dirigido por Clint Eastwood com Angelina Jolie, agonia do começo ao fim)
- Palavra Encantada (documentário ótimo sobre a relação da música com a poesia)
- Quem quer ser um milionário? (sessão da tarde com dancinha tosca no final, não acho que mereceu todos aqueles prêmios, mas ainda assim é um bom filme)
- Vicky Cristina Barcelona (Penélope Cruz arrasa como perturbada, amei este filme)

Em breve, muito em breve, verei O Curioso Caso de Benjamin Button e O Leitor, de uma forma assim bem caseira, com pipoca de microondas e jogada no sofá, se é que você me entende. E A Janela (argentino que estreou esta semana) e O Presságio (com Nicolas Cage) já foram eleitos como 2 bons motivos pra sair de casa e enfrentar a boa e velha sala escura.

Em vídeo: Quero muito ver O Último Tango em Paris - vergonhoso eu gostar tanto de cinema e nunca ter visto este filme.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ah, se o dinheiro desse...

...eu iria ver uns filminhos em Cannes, agora em maio, descansaria um pouco em junho e depois aproveitaria MUITO os debates literários, palestras e a agitação cultural de Parati, na FLIP. Que vai ter, dentre outros feras, a ilustre presença de Chico Buarque, my love. ;)

Mas como ainda c'est ne pas posible fazer nem um nem outro, fico por aqui mesmo, observando o movimento e aproveitando toda a parte que me cabe neste latifúndio.

Sensacional o poster desta edição do Festival de Cannes:



Segundo informações do Blog Uol Cinema, da Folha de S. Paulo, o poster traz uma imagem de "A Aventura" (1962), de Michelangelo Antonioni. É a silhueta de uma mulher, a atriz Monica Vitti, que abre uma porta para um grande jardim. No mesmo comunicado à imprensa, os organizadores foram mais poéticos: "Uma misteriosa silhueta feminina, colhida no meio de um movimento de abrir uma janela para o cinema e nos convidando para um sonho".

terça-feira, 21 de abril de 2009

Soneto de Abril

Agora que é abril, e o mar se ausenta,
secando-se em si mesmo como um pranto,
vejo que o amor que te dedico aumenta
seguindo a trilha de meu próprio espanto.

Em mim, o teu espírito apresenta
todas as sugestões de um doce encanto
que em minha fonte não se dessedenta
por não ser fonte d'água, mas de canto.

Agora que é abril, e vão morrer
as formosas canções dos outros meses,
assim te quero, mesmo que te escondas:

amar-te uma só vez todas as vezes
em que sou carne e gesto, e fenecer
como uma voz chamada pelas ondas.

Lêdo Ivo, in “Acontecimento do Soneto”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

08 de abril...



Feliz aniversário. Pra mim. Acho que fui precoce e tive a crise dos 30 aos 29... Após a tempestade, tenho a firme certeza que ventos bons e leves estão por vir. Agora sim, podemos dizer que o ano começou pra valer. rs

pq a vida é a-go-ra

Não é preciso consenso
nem arte,
nem beleza ou idade:
a vida é sempre dentro
e agora.
(A vida é minha
para ser ousada.)

A vida pode florescer
numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada, tem de ser
conquistada.

(Lya Luft)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Estou sempre lembrando de um dos ensinamentos da minha guru sobre felicidade. Ela diz que as pessoas tendem a pensar universalmente que a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez lhe aconteça se você tiver sorte o suficiente, como o tempo bom. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela e algumas vezes viaja o mundo à sua procura. Você precisa participar o tempo todo das manifestações de suas próprias bênçãos. E, uma vez alcançado o estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção, deve fazer um esforço sobre-humano para continuar para sempre nadando contra a corrente rumo a esta felicidade, para permanecer flutuando em cima dela. Se não fizer isso, seu contentamento interno vai se esvair. É muito fácil rezar quando se está passando por um momento difícil, mas continuar a rezar quando a sua crise já passou é como um processo de selamento, que ajuda a sua alma a se aferrar às coisas boas que conquistou".

Elizabeth Gilber, em "Comer, Rezar, Amar"