terça-feira, 14 de outubro de 2008

sobre o encurtamento das distâncias e a incompletude nossa de cada dia

"A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas."

Manoel de Barros

Em entrevista ao programa Starte, da GloboNews, o poeta Manoel mostra sua fazenda no Pantanal e também uma sensibilidade e humildade que poucos seres humanos conhecem, já ouviram falar ou mesmo entendem como funciona. O cara é mestre, veja o vídeo, vale a pena. E as imagens e a música são belíssimas também. Dá vontade de chorar. (Tenho estado muito sensível esses dias, vai entender).

4 comentários:

Anônimo disse...

vc ainda naum se conhece...
Sempre foi sensível!
abs

Anônimo disse...

Penso eu que a sua sensibilidade não é momentânea, nem tão pouco fulgaz, talvez seja como aquela chuva antiga, mansa, que chega devagarinho vai ficando ...ficando e ficando e quando percebemos já estamos recolhidos curtindo-a ou desejando a sua partida...
Talvez tudo isso seja apenas saudade....
Como a que eu sinto de vc...
Um bj grande Camilinha Linda!

Anônimo disse...

Também Manoel de Barros, em seu livro sobre o Nada, deixa essa impressão de que se vive vivendo simplesmente. Discordo do sr. Anônimo. Tu te sabes bem:) Beijo, Camila

Anônimo disse...

É a Tpm, rs! ahahahahhahahah Quantos anônimos num mesmo comment!