E então eu disse que manteria um post mensal com diquinhas bacanas de novidades na área cultural... e vacilei logo no começo. Sorry. :-(
Um resumo breve do que aconteceu nos últimos 2 meses, culturalmente falando:
- Cinema:
Nome Próprio: E não é que é bom mesmo? Fotografia diferente, ótimo roteiro, Leandra Leal espetacular, eu e algumas pessoas queridas se identificaram bastante com a história da guria intensa que busca a todo custo respostas para suas angústias e seus vazios. Vi 2 vezes. Recomendo.
- O Escafandro e a Borboleta: Filme triste é muito bom, principalmente quando é bem feito. Não recomendado para depressivos e suicidas.
Teatro:
- O Dom do Ciúme: Melhor que a apresentação (ótima), só a Márcia Tíburi toda bravinha pq tinha gente na platéia animada demais com a performance do marido dela (que estava cantando, no palco). Machadão que me desculpe, mas desta vez ele ficou em segundo plano. ;-)
- A Alma Imoral: Muito apropriado para o momento atual, versa sobre transição e mudança, tradição e modernidade, o que é bom e o que é certo. Muito bom, Clarice Niskier dá um show sozinha, sem cenário e com um único pano preto que ela utiliza para fazer vários vestidos (boa parte da peça ela fica sem ele, inclusive).
- Ópera Ariadne em Naxos: Já vi encenações mais interessantes. Achei essa um pouco confusa demais, mas do meio para o final ela engrena e vira uma bela história de amor.
Exposição:
- Bossa na Oca: Amo bossa nova e amei a exposição, as músicas, a praia artificial, as imagens de arquivo, os vídeos, tudo.
- Machado de Assis - Mas este capítulo não é sério. Fundamental para qualquer pessoa que goste de literatura. Sen-sa-ci-o-nal.
Música:
- Além dos óbvios Chico, Marisa, Vercilo, Baleiro e Bethânia, tenho escutado Vinícius de Moraes (muito e incansavelmente), João Bosco, Danni Carlos (a fase internacional), Celso Fonseca, Adriana Calcanhotto (o novo cd dela, Maré, é uma graça), Teresa Salgueiro, Cat Power, Nouvelle Vague, Mônica Salmaso, Trash pour 4. Têm me ajudado nas minhas buscas o last.fm e o eMule. Passatempo bom esse de buscar coisa boa pra ouvir, gostar e baixar. Delícia. :)
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
Um comentário:
vc não imagina o quanto quero ver nome próprio. ah, tb vi ariadne. beijos, pedrita
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