segunda-feira, 13 de agosto de 2012

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[…]"É impossível ver o próprio reflexo em águas movimentadas,
isso só é possível em águas paradas."[…]

Comecei a pensar em quanto tempo da minha vida eu gasto me debatendo de um lado para o outro como um peixão procurando o ar ou desvencilhando-me de alguma preocupação desconfortável, ou então saltitando alegremente em direção de mais prazer ainda.

E me perguntei se poderia ser útil para mim (e para aqueles que carregam o fardo de me amar) se eu conseguisse aprender a ficar parada e suportar um pouco mais, sem me deixar sempre arrastar pela estrada esburacada das circunstâncias.

[Elizabeth Gilbert In: Comer, Rezar e Amar] 


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