Das últimas e raras visitas ao cinema, os filminhos mais marcantes foram:
- O Visitante (estou amando música africana por causa deste filme, e este é apenas um dos muitos atrativos)
- A Esquiva (aborrecentes franceses, apaixonadinhos e que gritam muito... é fofíssimo, vale a pena ver)
- A Troca (drama dirigido por Clint Eastwood com Angelina Jolie, agonia do começo ao fim)
- Palavra Encantada (documentário ótimo sobre a relação da música com a poesia)
- Quem quer ser um milionário? (sessão da tarde com dancinha tosca no final, não acho que mereceu todos aqueles prêmios, mas ainda assim é um bom filme)
- Vicky Cristina Barcelona (Penélope Cruz arrasa como perturbada, amei este filme)
Em breve, muito em breve, verei O Curioso Caso de Benjamin Button e O Leitor, de uma forma assim bem caseira, com pipoca de microondas e jogada no sofá, se é que você me entende. E A Janela (argentino que estreou esta semana) e O Presságio (com Nicolas Cage) já foram eleitos como 2 bons motivos pra sair de casa e enfrentar a boa e velha sala escura.
Em vídeo: Quero muito ver O Último Tango em Paris - vergonhoso eu gostar tanto de cinema e nunca ter visto este filme.
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
domingo, 26 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ah, se o dinheiro desse...
...eu iria ver uns filminhos em Cannes, agora em maio, descansaria um pouco em junho e depois aproveitaria MUITO os debates literários, palestras e a agitação cultural de Parati, na FLIP. Que vai ter, dentre outros feras, a ilustre presença de Chico Buarque, my love. ;)
Mas como ainda c'est ne pas posible fazer nem um nem outro, fico por aqui mesmo, observando o movimento e aproveitando toda a parte que me cabe neste latifúndio.
Sensacional o poster desta edição do Festival de Cannes:

Segundo informações do Blog Uol Cinema, da Folha de S. Paulo, o poster traz uma imagem de "A Aventura" (1962), de Michelangelo Antonioni. É a silhueta de uma mulher, a atriz Monica Vitti, que abre uma porta para um grande jardim. No mesmo comunicado à imprensa, os organizadores foram mais poéticos: "Uma misteriosa silhueta feminina, colhida no meio de um movimento de abrir uma janela para o cinema e nos convidando para um sonho".
Mas como ainda c'est ne pas posible fazer nem um nem outro, fico por aqui mesmo, observando o movimento e aproveitando toda a parte que me cabe neste latifúndio.
Sensacional o poster desta edição do Festival de Cannes:

Segundo informações do Blog Uol Cinema, da Folha de S. Paulo, o poster traz uma imagem de "A Aventura" (1962), de Michelangelo Antonioni. É a silhueta de uma mulher, a atriz Monica Vitti, que abre uma porta para um grande jardim. No mesmo comunicado à imprensa, os organizadores foram mais poéticos: "Uma misteriosa silhueta feminina, colhida no meio de um movimento de abrir uma janela para o cinema e nos convidando para um sonho".
terça-feira, 21 de abril de 2009
Soneto de Abril
Agora que é abril, e o mar se ausenta,
secando-se em si mesmo como um pranto,
vejo que o amor que te dedico aumenta
seguindo a trilha de meu próprio espanto.
Em mim, o teu espírito apresenta
todas as sugestões de um doce encanto
que em minha fonte não se dessedenta
por não ser fonte d'água, mas de canto.
Agora que é abril, e vão morrer
as formosas canções dos outros meses,
assim te quero, mesmo que te escondas:
amar-te uma só vez todas as vezes
em que sou carne e gesto, e fenecer
como uma voz chamada pelas ondas.
Lêdo Ivo, in “Acontecimento do Soneto”
secando-se em si mesmo como um pranto,
vejo que o amor que te dedico aumenta
seguindo a trilha de meu próprio espanto.
Em mim, o teu espírito apresenta
todas as sugestões de um doce encanto
que em minha fonte não se dessedenta
por não ser fonte d'água, mas de canto.
Agora que é abril, e vão morrer
as formosas canções dos outros meses,
assim te quero, mesmo que te escondas:
amar-te uma só vez todas as vezes
em que sou carne e gesto, e fenecer
como uma voz chamada pelas ondas.
Lêdo Ivo, in “Acontecimento do Soneto”
quarta-feira, 8 de abril de 2009
08 de abril...
pq a vida é a-go-ra
Não é preciso consenso
nem arte,
nem beleza ou idade:
a vida é sempre dentro
e agora.
(A vida é minha
para ser ousada.)
A vida pode florescer
numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada, tem de ser
conquistada.
(Lya Luft)
nem arte,
nem beleza ou idade:
a vida é sempre dentro
e agora.
(A vida é minha
para ser ousada.)
A vida pode florescer
numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada, tem de ser
conquistada.
(Lya Luft)
quinta-feira, 2 de abril de 2009
"Estou sempre lembrando de um dos ensinamentos da minha guru sobre felicidade. Ela diz que as pessoas tendem a pensar universalmente que a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez lhe aconteça se você tiver sorte o suficiente, como o tempo bom. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela e algumas vezes viaja o mundo à sua procura. Você precisa participar o tempo todo das manifestações de suas próprias bênçãos. E, uma vez alcançado o estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção, deve fazer um esforço sobre-humano para continuar para sempre nadando contra a corrente rumo a esta felicidade, para permanecer flutuando em cima dela. Se não fizer isso, seu contentamento interno vai se esvair. É muito fácil rezar quando se está passando por um momento difícil, mas continuar a rezar quando a sua crise já passou é como um processo de selamento, que ajuda a sua alma a se aferrar às coisas boas que conquistou".
Elizabeth Gilber, em "Comer, Rezar, Amar"
Elizabeth Gilber, em "Comer, Rezar, Amar"
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