"A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas."
Manoel de Barros
Em entrevista ao programa Starte, da GloboNews, o poeta Manoel mostra sua fazenda no Pantanal e também uma sensibilidade e humildade que poucos seres humanos conhecem, já ouviram falar ou mesmo entendem como funciona. O cara é mestre, veja o vídeo, vale a pena. E as imagens e a música são belíssimas também. Dá vontade de chorar. (Tenho estado muito sensível esses dias, vai entender).
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
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4 comentários:
vc ainda naum se conhece...
Sempre foi sensível!
abs
Penso eu que a sua sensibilidade não é momentânea, nem tão pouco fulgaz, talvez seja como aquela chuva antiga, mansa, que chega devagarinho vai ficando ...ficando e ficando e quando percebemos já estamos recolhidos curtindo-a ou desejando a sua partida...
Talvez tudo isso seja apenas saudade....
Como a que eu sinto de vc...
Um bj grande Camilinha Linda!
Também Manoel de Barros, em seu livro sobre o Nada, deixa essa impressão de que se vive vivendo simplesmente. Discordo do sr. Anônimo. Tu te sabes bem:) Beijo, Camila
É a Tpm, rs! ahahahahhahahah Quantos anônimos num mesmo comment!
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