quarta-feira, 1 de outubro de 2008
A Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional de Editores de Livros divulgaram hoje alguns dados animadores sobre o mercado editorial brasileiro – segundo as informações, o Brasil produziu no ano passado 351 milhões de livros, número que representa um crescimento de 9,5% em relação a 2006. Destes todos, 18.356 foram obras inéditas.
As editoras também venderam mais – foram 200.257.845 exemplares, 8,2% a mais que no ano anterior. A produção que mais cresceu foi a de livros religiosos, que editou 5.570 títulos este ano; já a produção que teve maior queda foi a de livros Científicos, Técnicos e Profissionais, que passou dos 12.081 de 2006 para 9.780 em 2007, uma queda de 19%.
Infantis
A maior produção, no entanto, foi de livros infantis - 14.753.213 exemplares de 3.491 títulos. Em 2006, haviam sido 12.808.625 exemplares de 3.031 obras. A diferença de um ano para outro é de 15,1%. Um alento para quem pensa no futuro. Se as crianças de hoje estão lendo tanto, imagina-se que nosso País está formando os leitores adultos do futuro. E talvez, daqui a 20 anos, a produção de livros adultos e infantis se equipare.
No topo da produção, no pé da leitura
A mesma pesquisa coloca o Brasil entre os oito maiores produtores de livros do mundo. E aí eu pergunto para onde estão indo estes livros ou o que estão fazendo com eles. Estão guardando nas estandes? Porque o Brasil está longe de ter as maiores médias de leitura por pessoa por ano.
De acordo com dados do Ministério da Cultura, cada brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. No entanto, este número é inflacionado pela leitura de livros indicados nas escolas – a leitura indicada, que inclui didáticos, pára-didáticos e não-didáticos, atinge média de 3,4 livros por pessoa. Mas a leitura feita por quem não está mais na escola fica no pífio 1,3 livros por ano.
Fonte: Blog Tribuna
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
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Um comentário:
eu li sobre uma pesquisa que mostrava o brasileiro comprando bastante livro, principalmente os mais vendidos, mas que deixava nas estantes, pra mostrar que tinha, como um quadro na parede, mas que poucos liam, ou começavam e largavam. sempre li que a produção de livros infantis e a venda é enorme. o mesmo com o teatro infantil, que tem bastante público. mas ler mesmo é outra coisa, infelizmente. e não sei se a leitura obrigatória é o melhor caminho para o estímulo a ler. fico feliz que harry potter é um grande formador de leitores. pena que os pais não saibam depois indicar outros livros, no máximo de "auto-ajuda" e param por aí. vários educadores falam que o estímulo das crianças a leitura vem de casa. não adianta querer que o filho leia se os pais não lêem. beijos, pedrita
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