... sempre mexe com a gente. Calma. Falo de cinema, arte que amo, assim como música e literatura. Já fui mais cinéfila, hoje falta tempo, grana, cia, um monte de coisa. Não, eu não gosto de enfrentar a sala escura sozinha. Até vou, mas odeio. Gosto de comentar o filme, de dividir a pipoca e o guaraná, de ter com quem trocar uma idéia antes, durante e após o evento. Claro, continuo gostando muito de cinema, principalmente o europeu, argentino e oriental. Brasileiro também, às vezes. Americano, alguns. E vou sempre que posso.
Os últimos vistos foram:
O GRANDE CHEFE The Boss of It All. Dinamarca, 2006. Direção: Lars von Trier.
Com: Jens lbinus, Peter Gantzler e Fridrik Thor Fridriksson. 99 min. 16 anos. Dono de uma empresa de tecnologia quer vender a companhia, mas se depara com dificuldades ao lembrar que criou um chefe fictício para respaldá-lo nas decisões. Para resolver o impasse, ele contrata um ator para se passar pelo chefe.
A VIDA SECRETA DAS PALAVRAS La Vida Secreta de las Palabras. Espanha, 2005.
Direção: Isabel Coixet. Com: Sarah Polley, Tim Robbins e Javier Cámara. 115 min. 14 anos. Durante as férias num pequeno povoado, enfermeira introvertida cuida de um homem que sofreu graves queimaduras numa plataforma petrolífera.
Ambos muito bons. O primeiro é bem hilário, o segundo é triste de doer. Não é o momento de encarnar Merten ou Rubens Ewald agora, estou com pressa e corro um sério risco de falar besteira. Mas, se a minha humilde opinião servir pra alguma coisa, a dica é: veja os dois. E depois me conte o que achou. Ambos ainda em exibição em SP.
E está chegando a Mostra Internacional de Cinema de SP. Começa dia 19 de outubro e vai até 01 de novembro. O povo enlouquecido atrás de ingressos, as filas homéricas no Conjunto Nacional, os tipos mais bizarros nos cinemas. Eu tenho consciência de que não verei nem a metade dos mais bacanas. Parei de desejar o impossível e sofrer com isso. Lição que aprendi com a Ju, amiguinha cinéfila e cia para os 2 filmes acima. Quero ver uns 2 ou 3. Já ficarei bem satisfeita com eles. E com a cia que vier, e com a pipoca gostosa, e com a pizza que a gente come depois do cine. Acho que não é pedir muito, né?!
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
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