Não importa se você conheceu outro dia ou se passou a infância toda ao lado da pessoa. Quando se tem afinidade, quando o sate bate, como se diz, a cumplicidade é imediata e a necessidade de rir junto e dividir as coisas também. E eu pude ter essa sensação danada de boa esta semana, em 2 momentos pra lá de especiais, repletos de muito afeto, energia boa, conversas ótimas e intermináveis. Só confirmando: estou virando PhD na arte de escolher os amigos, as pessoas que quero ao meu lado. Adorei, estou mega feliz. E só posso dizer obrigada, sempre.
AFINIDADE*
Arthur da Távola
Não é o mais brilhante,
mas é o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
Não importa o tempo, a ausência,
os adiantamentos, a distância,
as impossibilidades.
Quando há AFINIDADE,
qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto,
no exato ponto de onde foi interrompido.
AFINIDADE
é não haver tempo
mediante a vida.
É a vitória do adivinhado sobre o real,
do subjetivo sobre o objetivo,
do permanente sobre o passageiro,
do básico sobre o superficial.
Ter AFINIDADE é muito raro,
mas quando ela existe,
não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Ela existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixam de estar juntas.
* Texto retirado do blog http://www.macabeamacabea.blogger.com.br/ - cuja dona é uma das pessoas especiais do texto lá de cima. :-)
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
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