Achei interessante uma matéria da Revista Vida Simples que fala sobre generosidade. Ok, o assunto não é novo, mas como tem gente por aí que simplesmente não aprende, não aceita ou não faz a menor questão de colocar em prática a máxima "faça o bem sem olhar a quem". Eu faço isso por você, mas e você, o que faz por mim? Como se a vida fosse um eterno jogo de interesses.
Esses 2 parágrafos resumem bem a idéia da reportagem e também o que eu penso sobre o assunto:
(...)“Em uma sociedade que pede apenas que você receba, nunca doe, a generosidade é um treino”, diz a terapeuta existencial e professora da PUC-SP Dulce Critelli. Para ela, o primeiro passo para a generosidade é sacar se somos, individualmente, capazes de oferecer. “O desafio é estar atento às necessidades da vida em comum, não só às nossas”. Para poder ajudar o outro, o primeiro passo é enxergá-lo, ouvi-lo, perceber suas necessidades.
Uma vez que percebemos, é hora de partir a ação. Porque ser generoso é, antes de tudo, uma escolha. É diferente, por exemplo, do amor. Quando amamos, seja um filho, seja um companheiro ou um amigo, somos capazes de grandes sacrifícios. Sem nem pensar duas vezes, uma mãe passa a noite na cabeceira do filho doente. Mas, se a criança em questão não for nosso filho, não somos capazes do mesmo gesto. Comte-Sponville pergunta: se o mendigo na rua fosse alguém que amamos, recusaríamos a ajuda que ele pede? A generosidade existe, então, como substituto do amor, para os casos em que não sentimos amor – afinal, não escolhemos senti-lo. Precisamos aprender a compartilhar com desconhecidos como fazemos com as pessoas que amamos.(...)
Reportagem completa no site da Revista Vida Simples.
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
3 comentários:
eu gosto desta revista.. bem interessante esta materia.. =)
bjs.
show-de-bola. Hj vi uma matéria sobre o Haiti e senti vontade de levar TODAS as crianças pra minha casa. Não as amo, mas quero muito ajudá-las. Esse sentimento é bom né?
muito bom!
é fácil ajudar o próximo quando o próximo é alguém que a gente ama né...difícil é ser amável quando não existe amor.
ah! aproveito para agradecer o comentário...lindo lindo!
Fico muito lisongeada...é bom poder transformar saudade em palavra e em contato com outros...no caso vc!!!
E quanto ao filme que vc citou...ainda não vi..sou doida pra ver! agora ainda mais!!!
Obrigada pelas palavras de sempre!
beijinhos!!!
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