Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!
Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!
(Do livro "Bom dia amor!", Mirthes Mathias, Juerp, 1990)
"Não pense que eu ando atrás só de belas coisas simples. Eu quero qualquer coisa, desconexa, contraditória, insegura, não tem importância, desde que seja sua. As definições redondas e grandiloqüentes, as coisas categóricas e acabadas não me satisfazem, porque eu não sou assim", escreveu Maury Gurgel Valente para Clarice Lispector. Este blog traz excertos do cotidiano, poesias, devaneios sobre relacionamentos, cinema, literatura, música... Belas coisas simples, como eu, você e a vida.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Consumir conscientemente o gozo e a dor
"Hoje é dia de rock, bebê!", disse uma alucinada Cristiane Torloni, em frase que aparecerá nas próximas revistas semanais. Mas, mesmo acompanhando e gostando do Rock in Rio, minha paixão continua sendo a boa música brasileira. Como, por exemplo, essa belezura da Anelis Assumpção:
Amor sustentável
Eu quero ter uma vida sustentável com o meu amor
Ter um aquecedor solar pra aplacar nossas angústias
E um jardim de chuva pra escoar lágrimas ácidas
Dar uma mão de cal no caos
Reciclar o que perturba a mente
Usar só o bom que se sente
Eu quero ter uma vida bioagradável com o meu amor
Consumir conscientemente o gozo e a dor
Ser uma composteira pra aproveitar melhor os restos
Me jogar no esquenta global
E viver na intensidade
Os dias que restam
Eu quero ter uma vida sustentável com o meu amor
Consumir conscientemente gozo e angustias
Ser uma composteira pra aproveitar lágrimas acidas
Dar uma mão de caos no cal
E viver na intensidade
Os dias que restam
Um homem bateu em minha porta
E eu abri
Os olhos e vi flores brotando pelo chão
Abaixe suas armas
Deixe raiar o sol
Degele o meu peito
e tempere o clima
sal, pimenta, fogo, foguinho
Salada, saladinha
Bem temperadinha
Sal, pimenta, fogo, foguinho
Amor sustentável
Eu quero ter uma vida sustentável com o meu amor
Ter um aquecedor solar pra aplacar nossas angústias
E um jardim de chuva pra escoar lágrimas ácidas
Dar uma mão de cal no caos
Reciclar o que perturba a mente
Usar só o bom que se sente
Eu quero ter uma vida bioagradável com o meu amor
Consumir conscientemente o gozo e a dor
Ser uma composteira pra aproveitar melhor os restos
Me jogar no esquenta global
E viver na intensidade
Os dias que restam
Eu quero ter uma vida sustentável com o meu amor
Consumir conscientemente gozo e angustias
Ser uma composteira pra aproveitar lágrimas acidas
Dar uma mão de caos no cal
E viver na intensidade
Os dias que restam
Um homem bateu em minha porta
E eu abri
Os olhos e vi flores brotando pelo chão
Abaixe suas armas
Deixe raiar o sol
Degele o meu peito
e tempere o clima
sal, pimenta, fogo, foguinho
Salada, saladinha
Bem temperadinha
Sal, pimenta, fogo, foguinho
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
será possível?
Quero a sua mão no meu cabelo. Que é pra desembaraçar meu pensamento. Quero respirar o teu perfume. Que é pra descongestionar meu peito.
Labirinto, MPB4
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